sábado, 14 de agosto de 2010

Sheilla comanda vitória brasileira sobre a Holanda

Quem não assistiu, perdeu.

Na última partida, contra a República Domincana, a oposta Sheilla assistiu do banco de reservas a vitória de Natália e Cia sobre as adversárias. A comissão técnica alegou uma leve lesão no tornozelo direito e prefeiru poupá-la. Nesta madrugada, contra a Holanda, a oposta mandou seu recado: anotou 33 pontos.

Acordoar às 3h da manhã para ver a Seção brasileira de vôlei enfrentar a Holanda no fim das contas valeu a pena. E não foi só pelo show da Sheilla, as brasileiras apresentaram um bom voleibol e correram atrás do placar para fechar a partida em 3 sets a 1.

O Brasil entrou em quadra com duas alterações na escalação da última partida: Sheilla voltou no lugar de Natália e Paula Pequeno substituindo Jaqueline.

No primeiro set a Seleção brasileira apresentou uma boa recepção, com Mari bem regular. Além disso, o saque brasileiro, principalmente com Sheilla e Thaisa, fez a difernça. Apenas o bloqueio ficou devendo e fechamos o set em 25X21.

Foi a Holanda que abriu o placar do segundo set. Com um ruim passe de Paula Pequeno, Dani Lins levantou para Mari, que atacou para fora.Depois de mais uma recepção ruim da melhor jogadora das Olímpiadas de Pequim, Sheilla conseguiu marcar para o Brasil, 1X2. Com a recepção desestabilizada e erros de ataque, as holandesas abriram a vantagem e chegaram ao primeiro tempo técnico cinco pontos à frente, 3X8. Com o placar em 7X10 o técnico José Roberto Guimarães promoveu a entrada de Jaqueline, no lugar de Paula Pequeno. Com o sistema defensivo não se apresentando, a Holanda fez a festa com as largadinhas. Além disso, a Seleção brasileira também sofreu com a falta de precisão dos levantamentos, Fabíola entrou para tentar mudar o cenário, mas o resultado: 21X25.

Fabíola voltou como titular no terceiro set e foi a vez do Brasil abrir vantagem logo o começo: Mari abriu o placar, Sheilla ampliou e no ataque para fora da Seleção holandesa já eram 3X0. Com Jaqueline e Mari o passe melhorou. O bloqueio também resolveu funcionar: durante o set foram oito pontos. Bastou o Brasil administrar a vantagem e fechar o set em 25X15.

O quarto set foi o mais equilibrado e o umimportante teste para as comandadas do José Roberto Guimarães. A Holanda chegou a abrir três pontos, 3X6, mas o Brasil chegou ao primeiro tempo técnico obrigatório com dois pontos de vantagem, 8X6. Após um ataque de Sheilla para fora e um erro na recepção da Jaqueline o placar ficou igual, 9X9. O Brasil voltou a  abrir vantagem, 16X12, mas permitiu a reação das adversárias. Com levantamentos ruins, Sheilla ficou no bloquei holandês três vezes seguidas, 16X17. O Brasil não conseguia marcar e a vantagem aumentou, 16X20. A recuperação brasileira começava a se desenhar com a entrada de Sassá no lugar da central Fabiana. Com dois bons saques o Brasil voltou a enconstar no placar, 19X20, mas em seguida ela sacou na rede. Depois de um rali emocionante, Sheilla colocou o Brasil no jogo, 20X21. Com 21X22, Dani e Natália entraram em quadra, no lugar de Sheilla e Fabíola. 21X23 para a Holanda e Sheilla e Fabíola retornam.Holanda saca na rede, 22X23. Fabiana retorna no lugar de Sassá. A oposta Flier ataca para fora, 23X23. Em mais uma colaboração da oposta holandesa, 24X24. Com mais um ataque de Sheilla e  um bloqueio brasileiro, só podia terminar com essa combinação, 26X24.

A Seleção brasileira mostrou garra para virar o quarto set.
O bloqueio verde e amarelo marcou absurdos 21 pontos.

Na disputa particular entre duas das opostas que figuram entre as melhores do mundo: Sheilla marcou 33 pontos e a holandesa Flier, 19.

Foi um importante passo para a classificação para a fase final do Grand Prix 2010, mas mais que isso, foi um importante passo para acertar o time para o Mundial. O espírito deve ser esse.

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