sábado, 28 de agosto de 2010

Hoje não: Brasil vence Itália

Todo mundo esperando jogão.
Na fase classificatória a Itália venceu o Brasil, jogando em São Carlos. Tudo bem que a seleção européia veio de duas derrotas seguidas, diante dos EUA e Japão, mas o Brasil também veio de uma derrota diante das estadunidenses na última partida, e perdeu para as asiáticas nesta fase final do Grand Prix.

De um lado a toda poderosa Itália com a equipe completa. Do outro, um Brasil sem Mari e Paula Pequeno, ambas contundidas. Natália, que não vinha de boas apresentações, foi a escolhida para atuar na ponta brasileira.

Tudo pronto para começar.

A Seleção brasileira começou bem a partida e desequilibrou o primeiro set com bons saques. Fabíola usou e abusou, no bom sentido, do excelente momento das centrais brasileiras. Diante da boa apresentação do Brasil e da ruim recepção italiana, fechamos o set em 25X18.

No segundo set a recepção italiana continuou dando aula de como não jogar. Apesar da Italia ter conseguido abrir pequena vantagem logo no início do set, com saques para cima da ponteira Natália, o Brasil se manteve muito à frente o restante do set. Muito mesmo, tanto que fechou a parcial em 25X13. Destaque do set foi a Natália, com seis pontos marcados.

Depois de vencer os dois primeiros sets, até com certa facilidade, o normal é dar uma relaxada, certo? Hoje não. O set esteve equilibrado, com as Seleções trocando pontos, até o sexto ponto. Daí para frente mais uma vez o Brasil foi superior e com o paredão Fabiana ficou fácil vencer, 25X16.

Sim, 3 sets a 0 em cima da Itália. Depois de duas partidas amargas, o Brasil volta a sorrir. Comemoração em quadra, sorrisos no rosto.....e nenhuma contusão.

Com a vitória, o Brasil chegou a oito pontos e está momentâneamente na liderança da competição. EUA somam sete e China seis. As duas equipes fazem um confronto direto logo mais às 8h. Para o Brasil ter condições de levar o título, o primeiro passo é um 3 sets a 2 para a China, resultado que colocaria as três seleções na mesma pontuação, oito pontos. Japão, que perdeu para a Polônia, tem quatro pontos, assim como a Itália e Polônia.

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Vitória com gosto de esperança.

Natália correspondeu bem diante da necessidade. A birra do destino matou a curiosidade de torcedores e jornalistas que gostariam de ver a jovem jogadora atuando como ponteira na Seleção brasileira. A ponteira fez um primeiro set vacilante. No início do segundo chegou a desestabilizar a recepção, mas então a gigante despertou. Fabíola soube aproveitar o bom momento de Natália e com confiança a ponteira marcou 12 pontos na partida. Detalhe, não foi contra qualquer Seleção, foi na Itália.

Apenas uma observação: não aguento mais ouvir um narrador falar: "Natália entrou quente" em tooooodas as bolas. Claro que todo mundo quer ver a animal destroçar as adversárias, quer mesmo que ela cresça, mas não precisa apelar tanto. Em alguns momentos chega a ser irritante.

Mais um parágrafo, só para falar de Sheilla. Hoje o Brasil não dépendeu dela, mas Fabíola sabia que se precisasse poderia contar com a oposta, como sempre. Sheilla marcou sete pontos, pontuação baixa para ela. O importante é que ela não jogou mal, foi pouco acionada mesmo. O Zé deve ter alertado a Fabíola da marcação em cima da craque brasileira.

Ah, a Fabíola me convenceu sim.

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