Japão vence o Brasil na estreia da fase final do Grand Prix

Antes da estreia do Brasil na fase final do Grand Prix, em Ningbo - China, Estados Unidos e Polônia se enfrentaram no ginásio Ningbo Beilun Gymnasium, as polonesas perderam. Deveria ser proibido jogo com cinco sets na madrugada. Sorte que o atraso foi rapidinho, assim como deveria ter sido a partida entre Japão e Brasil.

Com Fabíola, Sheilla, Thaisa, Fabiana, Jaqueline, Mari e a líbero Fabi, a Seleção brasileira fez um primeiro set impecável. A levantadora Fabíola fez seu melhor início de partida na competição, fazendo boa distribuição e com precisão. Com o saque entrando bem, bloqueio funcionando e Jaqueline 100% no ataque, ficou fácil fechar o set em 25X13.

Em compensação o início do segundo set foi horrível. Em momento de instabilidade da recepção e, por consequência, de dificuldade no ataque, o Japão abriu quatro pontos, 1X5.O Brasil tentou correr atrás do empte durante toda a partida, chegou a segunda parada técnica três pontos atrás, 13X16. Sem conseguir mudar o cenário e após erro de ataque da oposto Sheilla (se ela errou imagina o climão em quadra), o técnico José Roberto precisou para o jogo, 16X21. Um ponto a mais para o Brasil e Dani Lins e Natália entraram na inversão 5X1. Dani, assim como contra a Polônia, entrou sacando muito bem e promoveu a reação brasileira. Com quatro bolas seguidas da Thaisa, de bloqueio e ataque, erro do ataque japonês e boa bola da central Fabiana, a Seleção brasileira chegou ao empate em 23 pontos. Saori, na saída de rede, o Japão marcou. Natália  parou no bloqueio simples e permitiu a vitória japonesa, 23X25. Com apenas dois pontos de bloqueio e saque burocrático, o Brasil respirava com as bolas de meio, mas não foi o suficiente para virar a parcial. Sem contar com Sheilla, complicou para as brasileiras.

No terceiro set: nem céu, nem inferno. As japonesas voltaram a abrir vantagem no início, mas as brasileiras não deixaram abrir tanto. No ace da central Thaisa o empate, 2X2. Apesar dos erros de ataque constantes do Brasil, foram as brasileiras que chegram à frente noprimeiro tempo técnico, 8X6. Com a vantagem pequena e o Japão crescendo, com erro da Fabíola as japonesas chegarm ao empate, 12 pontos para cada, e o técnico brasileiro promoveu a entrada de Natália, no lugar de Sheilla, e Paula Pequeno, substituindo Mari.  O Brasil voltou a abrir, 16X13 e fechou o set em  25X18.

A Seleção brasileira voltou para o quarto set com Paula Pequeno e Natália. O Brasil começou o set abrindo três pontos de vantagem, mas permitiu o empate na seguida. Só empate não, a virada, sorte que na bola de segunda a levantadora Fabíola empatou no quarto ponto. Sem sucesso no ataque e no erro de saque de Natália, o Brasil chegou em desvantagem na primeira parada técnica obrigatória, 5X8. Mari voltou para quadra, mas não estava em um bom dia. Com o bom ritimo de jogo encontrado pelas japonesas, a vantagem só crescia, 10X16. No fim do set o Brasil ensaiou a recuperação, mas ficou apenas no ensaio e o Japão levou a partida para o set desempate, 22X25.

No tie-break o Japão voltou a começar na frente: erro de recepção da ponteira Jaqueline e a oposto Natália ficando no bloqueio. Restou ao Brasil contar com a sorte, já que pela competência estava difícil. Com um ataque japonês errado e bloqueio brasileiro, a Seleção brasileira chegou ao empate. Contando com erros de recepção do lado brasileiro, erros de ataque do Japão e bloqueios, as duas Seleções foram trocando pontos. 12X12, Dani Lins e Sheilla entram em quadra. Japão marca mais um, em compensação invade a quadra brasileira por cima, tudo igual no 13. Ebata e Saori acabam com a esperança brasileira de vitória e iniciam a FESTA japonesa, 13X15.

Japão e Brasil já haviam se enfrentado na primeira fase da competição, aqui mesmo no Brasil, em São Carlos. A Seleção brasileira venceu por 3 sets a 0. Naquela mesma fase as japonesas surpreenderam as Italianas e venceram por 3 sets a 1. Desta vez, elas derrubaram as atuais campeãs olímpicas. Total mérito das asiáticas.

Com a vitória o Japaão soma dois pontos e o Brasil um. No fim de semana o Brasil pode precisar dos pontos que não conseguiu hoje.

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A Seleção brasileira começou a partida danto toda pinta de que iria atropelar o Japão. Primeiro set perfeito e ..... e só.

As centrais Thaisa e Fabiana seguraram bem a bronca e soaram a camisa para não deixar o Brasil passar vexame. Adenízia também se apresentou bem quando preciso. Desta vez também não podemos apontar dedos para a levantadora Fabíola.

O drama das ponteiras. Jaqueline hoje não teve um bom dia na recepção, mas marcou 27 pontos, está com crédito. Mari definitivamente não entrou no jogo. Já havia comentado no blog que as partidas que ficou no banco não lhe fizeram bem: ruim no passe e sem efetividade no ataque. É até estranho escrever que Mari marcou apenas nove pontos na partida. Bom, e se estava ruim com ela, com Paula Pequeno conseguiu ficar pior, nenhum ponto marcado.

O ataque do Brasil sempre recebe os melhores elogios: Sheilla fenomenal e Natália descendo o braço.....Hoje nada funcionou. É normal esperar que uma jogadora experiente e capaz como a oposta Sheilla faça a diferença em momentos decisivos, assim como ela sempre fez. Acontece que hoje ela não estava bem, marcou oito pontos, pouquíssimos de ataque. Aos defensores de Natália, era o momento dela entrar e brilhar. Aposto muito no talento dela, mas para mim ficou claro : Japão não é jogo para a jovem oposta. Por razões simples, só pancada não cai em quadra japonesa e essa continua sendo a especialidade da Natália.

Olhando dessa forma, fico com uma pergunta na cabeça: a Seleção brasileira é dependente de Sheilla e Mari?

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Na madrugada desta quinta, encontro das duas equipes que perderam na primeira rodada: Polônia e Brasil. É preciso recuperar a confiança e calar a boa desta blogueira.

BORA BRASIL!