Desde a final da Copa dos Campeões de 2009, quando o Brasil perdeu o título para a Itália, a torcida e a Seleção brasileira aguardam pelo reencontro das duas Seleções. O encontro aconteceu nesta manhã, em São Carlos, em partida válida pela primeira fase do Grand Prix de vôlei. Mais uma vez as italianas levaram a melhor e venceram o Brasil por 3 sets a 1.
A Italia vinha de uma surpreendente derrota diante do Japão, na sexta-feira, e de uma vitória em cima de Taiwan neste sábado. O Brasil tinha a melhor campanha e ainda não havia perdido nenhum set, vencendo as partidas contra os mesmos adversários que as européias. Jogar no Brasil era outro fator para encher a torcida de esperança de uma "revanche" não declarada, mas não deu.
Diante da partida pela primeira vez vou expressar minha opinião claramente. Desta vez não vou narrar a partida, não consigo. Até porque milagrosamente a televisão aberta tem transmitido as partidas ao vivo, integralmente.
O Brasil começou a partida com a formação "titular" de sempre: Dani Lins, Sheilla, Thaisa, Fabiana, Jaqueline, Mari e a líbero Fabi.
Para minha surpresa Mari começou muito bem, passando na mão da Dani e atacando com sucesso. Tirando o bom momento incial da ponteira brasileira, Thaisa também voltava a dar sinais de dia inspirado. Mas, a ansiedade pesou do lado brasileiro e os erros começaram a sobrar do lado da quadra verde e amarela. Como hoje o adversário era uma Seleção bem treinada e com jogadoras capazes de desiquilibrar confrontos, o Brasil pagou pelo erro.
Mari foi uma das principais pontuadoras do primeiro set e estava bem em quadra. Jaqueline, que merecidamente tem sido o ponto de segurança da recepção brasileira, já no primeiro set deu sinais de um dia ruim: errou passes, tomou tocos e não pegava uma sobra do bloqueio. Paula Pequeno apareceu em quadra e eu, pelo cenário já descrito, naturalmente imaginei que Jaqueline tivesse sido substituída. Para minha nova surpresa, a Mari foi quem saiu.
Paula Pequeno tem todo crédito, pelo que jogou no passado. Sim, no passado. A mulher já hogou muito e no momento é até melhor que a Mari na recepção, mas está sem ritimo no ataque. Para minha humilde opinião (quem sou eu para aconselhar o gigante Zé Roberto Guimarães), na partida de HOJE nossa linha de passe deveria ter sido Paula, Fabi e Mari.
O caso Natália. Natália é uma animal, sério. Eu sairia correndo da quadra se estivesse no lado oposto da rede e visse que ela iria cortar. Hoje, mais uma vez, entrou bem. Claro, cometeu erros bobos de ataques, mas virou bola a rodo. Sim, teve momento que só levantavam bolas para ela.....
Importante dizer que com a entrada de Natália, Sheilla ficou no banco. Imaginar Sheilla no banco é estranho. Sheilla tem toda habilidade, inteligência e simpatia que uma grande jogadora deve ter, mas hoje acredito que o jogo não era para ela.
Fabíola entrou para tentar modificar o jogo, mas não deu tão certo. Fabiana andou apagada, como nas últimas apresentações, penso que se é para testar, Adenízia poderia ter entrado.
Fato é que o Brasil entregou 22 pontos de graça, enquanto a Itália nos deu 12.
Incrível como o Brasil tem síndrome Italiana e como a Seleção Azurra cresce contra o Brasil. Incrível.
Muito foi falado que o Grand Prix será um campeonato para preparar a Seleção brasileira para o Mundial. Teste serão feitos......Queria muito ver esta escalação: Fabíola, Sheilla, Thaisa, Fabiana, Paula Pequeno e Mari.
As comandadas do técnico Zé Roberto Guimarães saem de São Carlos como duas vitórias e uma derrota. Hoje mesmo embarcam para Macau onde enfrentarão China, Holanda e República Dominicana, entre os dias 13 e 15 de agosto.
foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
3 comentários:
Gostei do post.
Pra mim é indiscutível que a Jaque é a mais regular das nossas ponteiras. Mas de fato hj ela não estava passando bem, pelo menos não no 1 set, q foi quando o Zé resolveu tirar a mari.
Eu ainda quero ver a Nati como ponteira.
O Zé não tira a Jaque de jeito nenhum.
Só quero acrescentar um detalhe no seu post de hoje.
e a Itália nem esta completa.....
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