sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Qual o nome do jogo?

A Seleção brasileira feminina de vôlei vive um momento tragicamente inusitado.

As brasileiras acabaram de perder para a Seleção dos Estados Unidos e ver o título do Grand Prix 2010 se distanciar. Mas a esta altura dos acontecimentos, isso não é o que interessa, sinceramente.

Quanto ao jogo eu poderia fazer muitos comentários, mas vou resumir afirmando que o Brasil pode não ter sido excepcional tecnicamente, mas teve muita garra. Parabéns para as jogadoras brasileiras.

Prefiro me atentar as ponteiras do Brasil.
Diante da contusão da ponteira Mari, na partida contra a Polônia, duas opções para substituição: Paula Pequeno e Natália. Hoje, Paula Pequeno foi a escolhida. Escolha natural, já que ao que tudo indica ela é a substitua natural de Mari.
Ainda sem ritmo, Paula Pequeno era uma opção preocupante. Eu indicaria Natália, certamente. Acontece que hoje Paula Pequeno surpeendeu a todos. A experiente ponteira foi firme no passe e marcou mais de 10 pontos, enquanto este em quadra. Enquanto esteve em quadra? Sim.
O Brasil conseguiu levar a decisão da partida para o tie-break. Tudo indo muito bem até que a cena se repetiu: na volta para o chão, após uma tentativa de bloqueio, jogadora brasileira ao chão, agora foi Paula. Ao que tudo indica o prolema foi no tornozelo e a jogadora saiu carregada, assim com o Mari. INACREDITÁVEL.

Quando todo mundo, ou uma grande quantidade de pessoas, esperava que Paula fosse dar problemas para o Brasil pela falta de ritmo, ela jogou muito bem. Daí se machuca?

Natália entra na partida, quase como birra do destino.
Confesso que nem tive oportunidade de observar se Natália passou algum saque. Vi sim que ela não conseguiu virar nenhuma bola no jogo, nem nas entradas durante os sets normais.

Preocupação é o nome do jogo. Preocupada com Mari, com Paula Pequeno e com Natália. Claro, preocupada com o Grand Prix e acima de tudo, com o Mundial.

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