domingo, 18 de abril de 2010

Sollys/Osaco é o campeão da Superliga feminina

foto:Alexandre Arruda

Pela sexta vez consecutiva, Osasco e Rio de Janeiro fizeram a final da Superliga feminina de vôlei. Quatro vitórias da equipe carioca contra uma da paulista. Na manhã de hoje, no ginásio do Ibirapuera, o Sollys/Osasco diminui a vantagem e levou o título ao vencer as adversárias por 3 sets a 2. Em quadra, nove títulos da competição, e duas das principais redes alimentícias do mundo, NestléX Unilever.


Com o ginásio lotado, o Sollys/Osasco fez um primeiro set impecável e chegou a segunda parada técnica com quatro pontos de vantagem, 12X16. A Unilever ensaiou uma reação no fim do set, mas não foi o suficiente para ameaçar a vitória das comandadas do técnico Luizomar de Moura, 23X25.

A boa performance da equipe de Osasco não foi vista no segundo set. Na primeira parada técnica, as comandadas de Bernardinho estavam cinco pontos à frente, 8X3. Daí para frente foi só administrar a vantagem, contando com vários erros da equipe adversária e empatar o jogo em 1X1, 25X18.

Diferente dos dois primeiros sets, o terceiro teve um início equilibrado. A Unilever abriu dois pontos e Natália abriu o placar do Sollys, explorando o bloqueio adversário. Um pouco depois, foi a mesma Natália quem colocou a equipe à frente no placar, 4X5. Joycinha empatou o placar em 7X7 e no erro de Jaqueline, a equipe carioca chegou a parada técnica à frente, 8X7. Com um cartão amarelo para um membro da comissão técnica da Unilever, o placar se igualou, novamente. O Sollys/Osasco chegou a abrir vantagem de dois pontos, mas a Unilever reagiu e acabou com o equilíbrio do set, chegando a abrir sete pontos, 17X10. O placar marcava 19X15, para a equipe carioca quando Natália atacou uma bola e o juiz deu bola fora, após muita reclamação, ela levou cartão amarelo, 21X15. O carta amarelo despertou a gigante, porém, a Unilever foi quem venceu o set, 25X19.

Para levar a decisão para o set desempate, só a vitória interessava para o Sollys/Osasco. Virando todas as bolas, Natália convocava, e levantava, a torcida de Osasco a cada ponto. No quarto set, a equipe paulista voltou a apresentar o voleibol do primeiro, e não deu chance de reação para as cariocas, 13X25.

No tie-break, qualquer erro pode ser fatal, não é mesmo? Mas não no jogo de hoje. Com três erros consecutivos do Sollys, a Unilever abriu quatro pontos de vantagem, 4X0. Natália marcou o primeiro, Joyce parou no bloqueio e em dois ataques consecutivos de Natália, o empate, 4X4. O placar continuou equilibrado até o sexto ponto, Natália, de novo, e Thaisa abriram pequena vantagem para o Osasco, 6X8. A equipe carioca voltou a empatar o placar, 10X10. Após erro de recepção da Unilever, Natália não perdoa e coloca o Sollys à frente. Natália explora o bloqueio adversário e Joycinha fica no bloqueio duplo, 10X13. A gêmea Monique também para no paredão de Osasco , mas Thaisa saca na rede. No erro de ataque da ponteira Regiane, festa do Sollys/Osasco, 10X15.

No ano do retorno da campeã olímpica, Jaqueline, que estava jogando na Itália, a equipe de Osasco conquistou o tetracampeonato da Superliga feminina, quatro anos após a última conquista, e recebeu o troféu das mãos do jogador de futebol, Ronaldo.

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Enquanto o jogo fervia dentro de quadra, a Blausiegel/São Caetano, terceira colocada, pintava as unhas de bronze, na tribuna de honra.

3 comentários:

Anônimo disse...

Isto do Sanca pintando as unhas é sarcasmo né? Ou não? Pois, na trasnmissão da globo apareceu sim a Fofão lixando as unhas.

Anônimo disse...

Ana Tiemi para Scheila no pódio depois da oposto ter recebido os troféus de melhor saque e melhor ataque: "Mostra as unhas" kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Arquibancada do Vôlei - Camila Ramos disse...

É verdade mesmo.