Presidente da Blausiegel quer manter patrocínio ao vôlei de São Caetano do Sul

Em 2008, a empresa de medicamentos Blausiegel uniu-se à tradição de São Caetano para investir pesado no vôlei feminino e acabar com a hegemonia das equipe de Osasco e Rio de Janeiro, na Superliga feminina. Na época,as campeãs olímpicas Fofão, Mari e Sheilla foram contratadas e na última temporada, a cubana tricampeã olímpica Regla Bell veio para reforçar a equipe. Apesar das contratações de peso, duas temporadas depois, Sollys Osasco e Unilever continuam sendo as equipes que disputam as finais da competição.


Isso, no entanto, não desanima o presidente da Blausiegel, Marcelo Hahn. O executivo deixou claro que, no que depender dele, a equipe seguirá forte. "Essa exploração de que o time vai acabar é tudo besteira. Lógico que a gente planeja ser campeão, mas temos que entender que trata-se de um time novo e que tem um entrosamento menor que o Osasco e o Rio de Janeiro. Quase conseguimos (chegar à final) este ano", observou.

Nas seminifais desta temporada, a Blausiegel/São Caetano incomodou bastante o seis vezes campeão Unilever, comandado pelo consagrado técnico Bernardinho: após sair na frente na série melhor-de-três que decidiu uma das semifinais, a equipe do ABC paulista tomou a virada nos dois jogos seguintes e só foi derrotado no quinto e último set da decisiva partida, jogada fora de casa.

Agora, o São Caetano prepara-se para a disputa do terceiro lugar, que acontece no próximo sábado, contra o Pinheiros/Mackenzie. Até lá, o foco será este e somente na semana que vem serão realizadas as reuniões com a Prefeitura de São Caetano para definir o nível de investimento da próxima temporada, além de iniciadas as negociações com as atletas. "Não poderia falar nada sobre isso agora até porque o São Caetano é co-partes e decidimos tudo em conjunto. Depende também de uma verba da Prefeitura", esclareceu Hahn.

Ele, porém, não se furtou a fazer algumas avaliações. O técnico Mauro Grasso, por exemplo, ganhou elogios, apesar de não ter ficado com o título nem do Campeonato Paulista e nem da Superliga feminina. "Estou muito contente com o trabalho dele", assegurou Hahn.

Já a cubana Bell, deixou a desejar - fora de sua melhor forma, ela passou a maior parte da Superliga no banco de reservas. "Ela, que é uma jogadora de valor alto, não foi aproveitada da forma como a gente almejava", lamentou Hahn. "Mas tem todo um problema de pontuação e nós também não poderíamos trazer outra atleta do nível dela. Além disto, temos que lembrar também que a temporada na Europa (onde Bell jogava) é diferente da daqui", afirmou.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

informações do site ESPN